Histopatológico

Análise Histopatológica

Caracteriza-se pelo estudo de alterações microscópica em tecidos causadas por diversas doenças, baseada na identificação da natureza da lesão, distribuição, tempo e intensidade da mesma.

O termo histopatologia deriva dos termos gregos histos (tecido), pathos (doença) e logia (estudo), ou seja, estudo das doenças a nível tecidual. O exame histopatológico fornecido pela Histopato envolve a análise de biópsias, necropsias (externa) e pesquisa.

Biópsia

Representa uma amostra tecidual retirada cirurgicamente, podendo ser parcial (incisional) ou total (excisional). O histórico clínico, com informações sobre o paciente é de extrema importância, pois auxilia o patologista na interpretação dos achados e formulação de um diagnóstico morfológico. Essas informações devem incluir dados macroscópicos da alteração (dimensão, coloração, morfologia), tempo de evolução, resultados de exames complementares, histórico de doenças, doenças concomitantes, entre outros. Muitas vezes o resultado não é conclusivo, mas possibilita uma lista de diferenciais e exames complementares para a lesão analisada.

Necropsias

No caso de necropsias, nós oferecemos o serviço de análise histopatológica de necropsias realizadas por outros colegas. Atuamos também na análise microscópica de amostras experimentais, auxiliando em projetos de pesquisa.

Como realizar a coleta?

Após a retirada da lesão do paciente, o suprimento sanguíneo é eliminado, dando inicio ao processo de hipóxia/anóxia tecidual resultando em alterações pós-mortais.

O acondicionamento da peça na solução fixadora (ex: Formol 10%; Bouin; Zenker) é a única forma de manutenção da integridade tecidual e consequentemente qualidade da amostra. A solução fixadora atua inibindo a manutenção da atividade celular impedindo alterações destrutivas autolíticas futuras. Solução fisiológica não possui atividade fixadora.

O acondicionamento térmico, como exemplo, congelamento e a refrigeração, não atua como agente fixador. A amostra submetida à ação térmica sofrerá alterações estruturais prejudicando a precisão ou até mesmo a análise completa da peça.

Imagem do material mal fixado em solução fisiológica.
Material mal fixado em solução fisiológica.

Envio do material

  • 1 Acondicionamento proporcional da relação peça/fixador (1/9). Caso a peça possua grandes dimensões, deverá ser seccionada sequencialmente pelo veterinário, respeitando a distância máxima de 2,0 cm de espessura, com intuito de ampliar a superfície de contato com a solução fixadora, evitando acondicionamento inadequado e má fixação. Caso o peça possua cápsula (ex: baço e testículo), recomenda-se cortes seriados semelhantes ao descrito anteriormente, pelos mesmos motivos.
  • 2 O recipiente deverá ser fechado e conter identificação completa do frasco, como o nome da clínica, o nome do paciente, informações complementares que o veterinário julgue necessário;
  • 3 Deverá constar a requisição com preenchimento COMPLETO, como exemplo dados do paciente, do proprietário, da clínica, o histórico completo e foto da lesão, caso a possua.
  • 4 Conter a identificação e descrição da quantidade de lesão a ser analisada.

OBS 1: Caso contenha mais de uma lesão, favor enviar em potes separados e devidamente identificados. OBS 2: SOMENTE APÓS A REALIZAÇÃO DOS 3 (TRÊS) ITENS ANTERIORES, solicitar a remoção da amostra pelo laboratório.